domingo, 11 de dezembro de 2011
SONORIDADES MÚLTIPLAS 02
MOTORHEAD
Ilustração: Henry Jaepelt |
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
TITÃS
NEW ORDER
terça-feira, 13 de setembro de 2011
NEI VAN SÓRIA ACÚSTICO
Denilson, Nei e Henrique |
ROCK ALVORADENSE
Imagem: Diego Müller |
domingo, 28 de agosto de 2011
AOS 27 DO 1º TEMPO
Segundo estudos, o ser humano vive em média 80 anos. Se formos transformar nossa vida numa partida de futebol, teríamos dois tempos de 40 anos. O 1º tempo é a fase das descobertas, experiências, criatividade e inspiração. No 2º tempo – mais maduros – fica a inspiração e a criatividade, mas já com mais cautela e, muitas vezes, bastantes comedidos.
Na música, a carreira dos artistas é explosiva no 1º tempo, enquanto no 2º tempo os artistas acabam sobrevivendo de uma carreira consolidada. Não que isso seja errado, é direito dos artistas usufruírem da fama construída até a metade de suas vidas, principalmente para aqueles que tiveram muita criatividade e ainda sabem usá-la para satisfazer um determinado público.
Recentemente, a cantora inglesa Amy Whinehouse interrompeu sua carreira artística aos 27 anos, no auge de sua criatividade e inspiração, entrando para o famoso “Clube dos
Para os fãs da boa música, feita com muita inspiração e criatividade, é lamentável ver estes excelentes artistas saírem do jogo da vida tão precocemente. Quanta música boa, canções maravilhosas e composições criativas teriam saído das mentes brilhantes se eles estivessem entre nós. Agora, resta a obra que ficou para ser aproveitada e apreciada pelas novas gerações.
Texto: Denílson Rosa dos Reis
Ilustração: DeLima Júnior (RS)
JETHRO TULL
Foram exatamente 2h de muito rock (folk, progressivo, psicodélico, heavy), tudo comandado por Ian Anderson, mesmo quarentão, com todo o pique magistral de sempre. Alias, a banda subiu ao palco acompanhados de enfermeiras, em cadeiras de rodas, fazendo uma alusão ao fato de serem velinhos. Mas, velinhos bom de rock! Como disse eu não poderia perder este espetáculo e muito menos deixar de registrar nos anais deste blog o espetáculo apresentado pelo Jethro Tull.
Texto: Denilson Rosa dos Reis
Ilustração: Diego Müller (RS)
quinta-feira, 14 de julho de 2011
LEGIÃO URBANA
Dia 4 de junho de 1988. Um sábado muito frio em Porto Alegre, principalmente porque ainda estamos no outono. Hoje tem Legião Urbana ao vivo no Gigantinho com o lançamento do LP Que País é Este e é para lá que vamos nós, bem agasalhados vermos este show. Mesmo pegando um pouco de chuva no caminho, chegamos sem problemas. Ainda era cedo, mas como iríamos de pista livre tínhamos que chegar cedo à fila. Alguns conhecidos podiam ser vistos nos arredores do ginásio e uns que chegavam mais tarde queriam furo na fila – que bronca! Abriram-se os portões e lá fomos nós disputar o melhor lugar para ver o show. Tudo estava normal, podiam-se ver algumas camisinhas flutuando pelo público. De repente começou a lotar o ginásio e o tradicional empura-empura começou. Estávamos comprimidos uns aos outros, tinha horas que chegávamos a flutuar, apenas escorados em outros. Dizia eu “quando começar o show o pessoal vai dar uma folga”, mas enquanto isso tínhamos que agüentar as pontas. Quem realmente sofria eram as meninas.
De repente apagaram-se as luzes e logo estavam Dado Vila-Lobos, Marcelo Bonfá, Renato Rocha e Renato Russo no palco, era a Legião entre nós. A primeira música foi Que país é Este, mas ali na pista continuava o empura-empura. O show prosseguia e logo o pessoal foi parando de empurrar e eu aproveitava para ir mais à frente. O show estava ótimo com letras bastante conhecidas, o público acompanhava o Renato sempre cantando, delírio! Logo Renato vira uma múmia mostrando como um cara de Brasília ficou de tanto tomar bolinhas. A cada música Renato lembrava algo: “está é para o pessoal que foi nos visitar no hotel – Quase Sem Querer; “vocês sabem que construíram uma usina num dos mais belos litorais do Brasil” – Angra dos Reis; Assim ele foi durante o show, teve música para os estudantes, mulheres, sobre a masturbação juvenil, etc. Um grande momento foi a lembrança aos que nos deixaram começando com Hendrix, passando por Joplin e chegando à Elis. Tudo muito bom, tudo muito bonito, mas para mim quem realmente brilhou foi o guitarrista dado.
Acaba o show com a música Será. Logo eles voltam ao palco para tocarem mais duas: Índios e novamente Que País é Este, só que desta vez Dado barbarizou na guitarra.
Texto: Denilson Rosa dos Reis
Ilustração: Marcelo Dolabella
NEI LISBOA
Capão da Canoa é uma das melhores praias do litoral gaúcho e foi em Capão que Nei Lisboa começou uma série de apresentações pelo verão cultural, promoção do Codec e governo do estado. Logo pela manhã já começaram a montar o palco, para o show que deveria começar às 21h. Cheguei lá na hora, mas o Nei ainda estava passando o som prometendo voltar às 22h. Logo notei que a banda não viria. No momento não gostei da idéia, pois ainda não tinha visto o Nei ao vivo e gostaria de vê-lo com a banda. Antes de começar o show falei com o Nei que confirmou: “é, vai ser violão e voz”. Terá playback? “Não!”.
Logo que começou o show, Nei provou que pode manter um pique mesmo sozinho. Antes de o primeiro convidado subir ao palco, Nei tocou entre outras, “Toda Forma de Poder” e “Carecas da Jamaica”. Nei chama Mutuca (um dos percussores do rock gaúcho) e tocaram alguns blues com Mutuca acompanhando nei com a harmônica. O destaque ficou para a música “Faxineira”. Após mais algumas músicas Nei chamou mais um convidado, o Falcão – “não o jogador”, que interpretou Maria Betânia.
Nei Lisboa, 10 anos de carreira e 4 Lps, provou que mesmo sem a banda pode detonar seu som. No final fui cumprimentar o Mutuca pela sua participação e ele confessou: “achei que não conseguiria fazer o que fiz”. Mas fez!
Texto: Denilson Rosa dos Reis
Ilustração: Marcelo Tomazi
quinta-feira, 9 de junho de 2011
HEART FAILURE
(Janeiro 1992 – Maio 1993)
Banda formada em janeiro de 1992 por Leandro (bateria), Denilson (baixo), Andrés e Mario (guitarra) e Lauro (voz). A banda sempre pecou pela falta de regularidade, e essa formação durou apenas três meses. Durante este tempo o repertório foi praticamente composto por covers de blues e algumas composições do guitarrista Mario. O próprio acabou deixando a banda logo em seguida. Com a sida de Mário, Denilson e Lauro aproveitaram a parada para comporem novas músicas.
Em setembro do mesmo ano a banda volta a ensaiar com o novo repertório composto por Denilson e Lauro e com modificações internas na formação da banda. Com a saída de Mário, Denilson passou para a guitarra ao lado do Andrés, Leandro continuou na bateria e Lauro, além da voz assumiu o baixo. O repertório ficou mais rock’n’roll, com pegada funk e sem esquecer o blues. A banda ensaia por quatro meses e gravam uma demo-ensaio e novamente dão uma parada.
A volta se deu em abril de 1993 em virtude de um convite para uma apresentação em maio. Foi um mês de ensaio e uma boa apresentação. Para uma estréia, a banda se portou bem no palco e até conseguiu agitar o público com seu blues-rock-funk, mesmo este sendo composto por praticamente só metaleiros. Mas, após este primeiro e único show a banda definitivamente pendura as guitarras.
Texto: Denilson Rosa dos Reis
Ilustração: Anderson Ferreira (RS)
BANDALIERA
Dentro do Projeto Guaíba Vive a Bandaliera, banda de rock básico eu surgiu a partir da ajuda de Fuguetti Luz, ex-vocalista do Bixo da Seda (percussores do rock gaúcho), deu o seu recado. Falando em Bixo da Seda, o baterista Fábio deu lugar ao ex-baterista da Bixo. A velha geração do rock’n’roll unida à nova. Muito bom mesmo é poder ver o duo de guitarra entre Marcinho e Duka Leindeker. Aliás, o Duka continua com sua carreia solo. Mas como sempre o agito fica por conta do vocalista Alemão Ronaldo. O ponto baixo foi tocarem uma balada, isto é coisa para rádio, ao vivo o público está afim é de detonar o rock’n’roll.
Texto: Denilson Rosa dos Reis
Ilustração: Marcel de Sousa (RS)
segunda-feira, 2 de maio de 2011
SONORIDADES MÚLTIPLAS
Prezados Amigos!
OZZY OSBOURNE
Imagem: Laudo Ferreira Júnior |