Texto escrito na semana das eleições 2018.
Sou
professor de história mas, mesmo antes de entrar para a universidade e estudar a
História a fundo, já defendia um pensamento de esquerda, socialista. Fui um dos
primeiros militantes do PT em Alvorada/RS. Cheguei a acreditar no partido até o
início dos anos 90. Mas com a saída da Convergência Socialista do partido e a
fundação do PSTU, passei a militar neste partido.
Vez
por outra, voto em candidatos do PT, como o caso de Olívio Dutra, minha maior
referência na política. Em outros momentos, quando algum candidato da direita
chega ao segundo turno contra um candidato do PT, acabo fazendo o voto
necessário para evitar a direita neoliberal o poder.
Confesso
que fiquei emocionado com a posse de Lula, mesmo não tendo votado nele no
primeiro turno. Mas nunca deixei de criticar a postura de seu governo e a
influência da ala paulista do PT que acabou se enrolando na corrupção. Não vou
negar os avanços sociais do governo petista, mas para um socialista, isto foi
pouco.
Então,
no próximo domingo, estarei colando 16 em todos os espaços abertos na urna
eletrônica. O PSTU tem se mostrado um partido autenticamente de trabalhadores,
operário e antiburguês. Não pega dinheiro de empresários para fazer suas parcas
campanhas, tudo vem da colaboração dos próprios trabalhadores que acreditam no
partido, sejam filiados ou não (meu caso). Participa dos mais significativos
movimentos de luta dos trabalhadores e das “minorias” e, não faz isso apenas
nas vésperas das campanhas, a luta é diária. Hoje, o PSTU me representa!
Texto: Denilson Rosa dos Reis